Fase vermelha de retomada autoriza reabertura de shoppings e comércio de rua em Salvador

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), anunciou nesta quinta-feira (1º) que a retomada das atividades econômicas na cidade, a partir de segunda-feira (5), se dará de forma escalonada em que somente os serviços essenciais continuarão a funcionar de forma integral. As atividades autorizadas a reabrir nesta etapa, denominada fase vermelha, só poderão funcionar entre terça a sábado, entre 10h e 18h. São eles os segmentos de comércio de rua, shoppings, centros comerciais e semelhantes, além de barbearias, salões de beleza e similares.

Permanecerão fechados os centros culturais, museus, galerias de arte, clubes sociais, recreativos e esportivos; espaços de eventos sociais (casamento, aniversário, bodas, formatura); espaços de eventos infantis; parques de diversão e temáticos; centros de convenções, praias e parques.

Ainda nesta fase de reabertura, voltaram a funcionar, em horário reduzido – das 7h às 15h, de segunda a sexta -, estabelecimentos de construção civil, clínicas de estética, indústria, funcionalismo público não essencial, escritórios administrativos (contabilidade, consultoria e similares), escritórios de advocacia e autoescolas.

As medidas foram detalhadas pela secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Mila Paes, com base na redução de indicadores que afastam, por ora, o risco de colapso no sistema de saúde da capital.

Apesar da flexibilização das medidas restritivas, decretadas em 26 de fevereiro dentro da fase roxa, permanecerá em vigor o toque de recolher das 20h às 5h.

Caso a curva de queda nos números relacionados à pandemia se mantenha nas próximas semanas, a cidade poderá entrar na fase amarela, em que demais atividades poderão reabrir e o toque de recolher passará a vigorar a partir das 23h, e a fase verde, com maior flexibilização de atividades e horários.

Segundo Bruno Reis, a decisão pela reabertura das atividades poderá ser revista na hipótese de ocorrer o que aconteceu na fase mais aguda da crise sanitária, quando a cidade chegou a ter 137 pacientes aguardando vagas por leitos de UTI.

“A pressão no sistema de saúde foi quase quatro vezes maior. Evitamos um colapso na saúde. Estamos livres? Não. Porém, nesse momento, esse é o cenário que nos da tranquilidade e conforto pra anunciar essas decisões”, disse o prefeito. (Alexandre Santos – bahia.ba).

Foto: Reprodução/Zoom

 

 

Tópicos