Alan Sanches diz que interesse da CPI da Coelba tem que ser da Assembleia e não do Governo

O deputado estadual Alan Sanches (DEM), após a bancada a
qual integra (oposicionista) na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) decidir
por retirar as assinaturas de apoio à abertura da Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI) para investigar a Coelba, reforça que um colegiado
investigativo tem que ser da Assembleia Legislativa, a favor do povo e, não do
Governo.

“Tem que ter a participação de todas as bancadas, caso
contrário deixa dúvidas se foi instaurada com o interesse comum de fiscalizar
as supostas irregularidades da Coelba que tanto à população clama”,
disparou. 

Sanches ainda complementou que o que parece é que o Governo
está querendo manipular a CPI ou mandar algum recado para a concessionária de
energia. “Existem até mesmo rumores de uma reunião da base com a Coelba à
portas fechadas e isso não pode ocorrer. Portanto, a bancada de oposição não
permitirá ser atropelada, como ocorre nas votações, por ser minoria e vamos
brigar pela transparência”, enfatizou.

O imbróglio com o bloco governista teve início com a
indicação à presidência do deputado Vitor Bonfim (PL) e em seguida pela escolha
da relatoria do colegiado pelo deputado Tum (PSC), que conforme o grupo não os
representa.  “A Casa é do povo e uma CPI
chapa branca é retroceder”, concluiu Alan Sanches.

A bancada da Maioria indicou os nomes, já oficializados e
publicados no Diário Oficial do Legislativos, dos parlamentares Tum (PSC),
autor da proposta de abertura da investigação, Alex Lima (PSB), Antônio Henrique
Júnior (PP), Diego Coronel (PSD), Eduardo Salles (PP), Fabrício Falcão (PCdoB),
Jusmari Oliveira (PSD), Osni Cardoso (PT) e Vitor Bonfim (PL). (Ascom).

Foto: Divulgação/Ascom

 

Tópicos