A diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
aprovou, por unanimidade, nesta sexta-feira (28), a venda de autotestes de
covid-19 em redes de farmácias autorizadas no país. Na semana passada, a
reunião foi adiada, pois o órgão cobrou mais dados sobre o serviço ao
Ministério da Saúde.
É importante lembrar, porém, que o autoteste não vai estar
disponível imediatamente no estabelecimento autorizado. É preciso que a empresa
fabricante registre seu autoteste à Anvisa. A partir de uma avaliação técnica
criteriosa, pode ou não ter a aprovação pela agência.
Já comercializado nos Estados Unidos e em alguns países
europeus, o produto é utilizado pelo paciente. Deste modo, a pessoa compra o
autoteste para detectar o coronavírus e coleta a sua própria amostra. Para
saber o resultado, deverá seguir as instruções do fabricante.
Caso o resultado dê positivo, a pessoa deverá procurar
atendimento médico, seja de forma presencial ou online, para que um
profissional confirme e registre o diagnóstico, além de dar orientações.
A diretora Meiruze Sousa Freitas abriu a reunião
extraordinária, já que o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres,
não participou. A liberação foi discutida por quatro diretores da agência.
Relatora do caso, Cristiane Jourdan votou a favor do
fornecimento de autotestes para a população brasileira.
Depois, foi a vez do diretor Rômison Rodrigues Mota. Ele
acompanhou o voto da relatora e foi a favor da liberação. Os diretores Alex
Machado Campos e Meiruze Sousa Freitas também votaram junto com a relatoria e,
portanto, a favor dos autotestes.
Segundo o Ministério da Saúde, que pediu a autorização de
autotestes à Anvisa no dia 13 de janeiro, os exames vão tornar agilizar a
detecção do coronavírus, facilitando o controle da doença no Brasil. (Yahoo Noticias).
Foto: (AP Photo/Nati Harnik)