Em sessão especial realizada na
manhã desta segunda-feira (5), a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA)
concedeu o Título de Cidadão Baiano ao presidente da Conferência Nacional de
Notários e Registradores (CNR), Rogério Portugal Bacellar. A honraria, proposta
pelo deputado Robinson Almeida (PT), foi um reconhecimento do Poder Legislativo
estadual pela significativa contribuição de Bacellar à qualificação dos
serviços notariais e registrais no Estado.
Nascido no Paraná, Rogério
Portugal Bacellar, atualmente com 71 anos, soma 50 anos de atividade
profissional. Segundo Robinson Almeida, Bacellar teve um importante papel no
processo que resultou na privatização dos cartórios extrajudiciais na Bahia,
circunstância que culminou na qualificação dos serviços ofertados à população
baiana.
“Por conta da sua inestimável
colaboração para a melhoria e o aperfeiçoamento da prestação de serviços do
Estado é que a Assembleia Legislativa concede este honroso Título de Cidadão
Baiano. A partir de hoje, o senhor pode dizer em qualquer lugar do Brasil que é
da terra do azeite, da terra da pimenta, e que tem como alegria de vida o seu
ministério”, afirmou Almeida.
Emocionado, Bacellar agradeceu a
homenagem e ressaltou a importância dos cartórios na vida do indivíduo. “Ser
cidadão baiano é uma emoção enorme. Aprendi a amar a Bahia como amo o meu Paraná.
É fundamental trabalhar para que o cidadão saia do cartório satisfeito. Sair do
cartório com a certidão de nascimento do filho, por exemplo, traz a mesma
sensação de ser bem tratado. É digno”, ressaltou.
Para o desembargador José
Edivaldo Rocha Rotondano, corregedor-geral da Justiça, Rogério Portugal
Bacellar é profissional dos mais gabaritados no Brasil na área notarial e
registral. “Com seu apoio, a Bahia tem ofertado um serviço para a população de
uma forma boa, tranquila e técnica. Tenho que ratificar todos os elogios que
foram feitos a Bacellar. Ele merece muito o reconhecimento”, afirmou.
Segundo o deputado federal, Zé
Neto (PT), é preciso diferenciar a privatização dos cartórios da privatização
da coisa pública. “O cartório continua sendo público. Ele está sendo gerido de
uma forma melhor para atender a população da melhor forma. Isso é muito
diferente de entregar uma empresa pública, como quer o Governo Bolsonaro.
Precisamos de um Estado enxuto, mas forte, e os cartórios privatizados contribuem
para isso”, ressaltou.
Além dos já citados, participaram
da sessão especial o titular do Cartório do 2º Ofício de Notas, Valdemir Sena
Carneiro; e a defensora pública, Ariana Souza. (Agencia Alba).
Foto: Divulgação/Agencia Alba