A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) elaborou um Plano Estratégico para a Segurança Institucional das Eleições 2022. O documento considera a possibilidade de interferências externas, ataques cibernéticos, terrorismo e ações contrárias ao Estado Democrático de Direito como principais ameaças ao pleito deste ano.
De caráter reservado, o texto orienta os integrantes da agência a ?identificar e neutralizar ações que afetem o processo eleitoral?.
De acordo com informações da CNN, o plano também define limites para atuação dos agentes e deixa claro que o trabalho ?não envolve o monitoramento da sistemática de votação, nem a análise de resultados eleitorais?. Isso significa que ao considerar a possibilidade de ataques cibernéticos, a Abin não faz referência às urnas eletrônicas. As considerações dizem respeito a ações criminosas, em ambiente virtual, com potencial de influenciar o voto do eleitor.
Segundo a Abin, o ?plano está organizado em linhas de análise, que congregam as principais linhas de atuação e explicitam o escopo e o não-escopo de trabalho, o qual poderá ser atualizado e adaptado ao longo da execução do plano?, afirma.
A Abin acrescenta, ainda, que tanto a Agência quanto os órgãos que compõem o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin) têm tido participação ativa na garantia da segurança do processo eleitoral, na preservação dos valores democráticos e na defesa da soberania nacional.
?A agência exerce função de assessoramento em temas de impacto no processo decisório nacional, definidas na Política Nacional de Inteligência?, finaliza o texto. (bahia.ba).
Foto: Reprodução Abin