ALBA promoveu debate sobre origens históricas e enfrentamento ao racismo

“Um convite para que cada um faça
a sua parte no dia a dia para o enfrentamento ao racismo, em todas as suas
formas”. Assim o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, deputado
Adolfo Menezes, definiu o debate “Racismo Não é Mimimi”, promovido pelo
Parlamento estadual, nesta terça-feira (30.04), no auditório Jornalista Jorge
Calmon. ?Eu fiz questão de promover esse debate, que nos convida a mudar
práticas racistas, fora dos meses de maio e novembro – quando se celebra a
negritude – porque considero importante uma discussão continuada sobre essa
temática. O racismo é repugnante e uma ignomínia?, afirmou Adolfo Menezes.

O debate fez parte do Projeto “Roda de Conversa”, que, sob a presidência de Adolfo Menezes, tem discutido
questões fundamentais na busca de uma sociedade com justiça social e equidade.
Em 2023 a ALBA publicou o livro “Educação Antirracista”, distribuído gratuitamente
para universidades e institutos federais de Educação, bibliotecas estaduais da
Bahia e para os 417 municípios da Bahia. O link do e-book continua disponível
gratuitamente no site da ALBA. Em 2010 o Legislativo aprovou o Estatuto da
Igualdade Racial, com o objetivo de garantir a efetivação da igualdade de
oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e
o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica.

Junto com o chefe do Legislativo
baiano foram debatedores a secretária estadual de Promoção da Igualdade Racial
e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), Ângela Guimarães; a
pós-doutora em educação Mabel Freitas; e o vereador de Salvador e presidente de
honra do Instituto Steve Biko, Sílvio Humberto.

 “O racismo tem que ser discutido
todos os dias e não apenas nas datas comemorativas”, observou Mabel Freitas. ?O
racismo é crime no Brasil, mas não existe ninguém preso por racismo”, falou a
secretária Angela Guimarães. Para o vereador Silvio Humberto, a educação é
importante: “estudar, pra nós, é um ato político; quer ser rebelde, estude!”.
Também participaram do debate representantes do Ministério Público Estadual, da
Polícia Civil e da Universidade Católica do Salvador. (Ascom)

Foto: SandraTravassos/Ascom/Alba

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