Pane sistemática ao redor do mundo derruba índices futuros dos EUA; confira outros destaques

Os problemas técnicos
generalizados seguido das interrupções nos serviços online da Microsoft Corp
nesta sexta-feira (19), ampliaram a já esperada retração nas ações de
tecnologia de megacapitalização e derrubaram os índices futuros dos Estados
Unidos.

Segundo matéria do InfoMoney, no
pré-mercado dos EUA, as ações da Microsoft caíram 2,8%, mesmo após a empresa
afirmar ter resolvido a interrupção dos serviços de nuvem que foi
responsabilizada por interromper voos e bancos. Já a empresa de segurança cibernética
Crowdstrike recuou até 14% no pregão de pré-mercado americano após informar à
CNBC que havia sido afetada pela interrupção. As principais companhias aéreas
do país, como a United Airlines Holdings e Delta Air Lines Inc., afetadas pela
pane, viram suas ações caírem mais de 1%.

Estados Unidos

A Netflix Inc. subiu no pregão
estendido depois que os resultados da gigante do streaming de vídeo mostraram
fortes adições de assinantes.

Os investidores também estão de
olho na esfera política, onde Donald Trump está intensificando sua campanha e o
presidente Joe Biden está próximo de sair da disputa.

Veja o desempenho dos mercados
futuros:

Dow Jones Futuro: -0,29%

S&P 500 Futuro: -0,21%

Nasdaq Futuro: -0,34%

 Ásia

Após uma rodada de perdas em Wall
Street na quinta-feira (18), os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em
baixa, com a exceção das bolsas chinesas que driblaram a onda negativa.
Liderando perdas na Ásia, o índice Taiex amargou queda de 2,26% em Taiwan, a
22.869,26 pontos, ainda sob efeito de recentes críticas do ex-presidente dos
EUA Donald Trump à dominância dos taiwaneses na produção de semicondutores, e o
Hang Seng caiu 2,03% em Hong Kong, a 17.417,68 pontos, pressionado por ações do
setor imobiliário, enquanto o japonês Nikkei recuou 0,16% em Tóquio, a
40.063,79 pontos, e o sul-coreano Kospi cedeu 1,02% em Seul, a 2.795,46 pontos.

Na China, as cotações do minério
de ferro, seguiu a tendência dos últimos dias, fechando em baixa na Bolsa de
Dalian com uma queda de 0,19%, a 804,50 iuanes, o equivalente a US$ 110,71.
Registrando assim uma perda semanal, com a falta de estímulo concreto do maior
consumidor, o próprio país, e a fraca demanda sazonal por aço pesaram no
mercado.

Shanghai SE (China), +0,17%

Nikkei (Japão): -0,16%

Hang Seng Index (Hong Kong):
-2,03%

Kospi (Coreia do Sul): 1,02%

ASX 200 (Austrália): -0,81%

Europa

A repercussão em torno da última
decisão do Banco Central Europeu (BCE) de manter as taxas de juros estáveis por
enquanto, após cortá-las em junho, levaram os mercados europeus a operarem no
vermelho. Autoridades do BCE também disseram que esperavam que a inflação
permanecesse acima da meta até o ano que vem.

FTSE 100 (Reino Unido): -0,41%

DAX (Alemanha): -0,75%

CAC 40 (França): -0,37%

FTSE MIB (Itália): -0,41%

STOXX 600: -0,42%

Commodities

Os preços do petróleo opera perto
da estabilidade, caminhando para um segundo declínio semanal, já que sinais
econômicos mistos pesaram sobre o sentimento dos investidores e impulsionaram o
dólar.

Petróleo WTI, -0,21%, a US$ 82,65
o barril

Petróleo Brent, -0,12%, a US$
85,01 o barril

Bitcoin, +0,30% a US$ 63.735,54
(em relação à cotação de 24 horas atrás)

(bahia.ba).

Foto: Rovena Rosa/Agencia Brasil

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