Aos 31 anos de idade, a
catarinense Raquel Kochhann é um dos maiores nomes do rugby internacional e há
mais de uma década veste a camisa das “Yaras”, como é conhecida a seleção
brasileira feminina da modalidade. Em Paris 2024, ela também será a porta-bandeira
do Brasil na Cerimônia de Abertura, em 26 de julho, no rio Sena.
Conheceu o esporte através de
outro, mas um sonho em comum: o de vestir a camisa do Brasil. Foi o futebol que
a fez sair de Saudades, oeste de Santa Catarina, onde nasceu, para viver em
Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
Em Caxias se estabeleceu, começou
curso superior e aos poucos foi se afastando do futebol. No entanto, ao passo
que tal afastamento acontecia, teve o primeiro contato com a bola oval do
rugby, aos 19 anos, pela equipe local do Serra, em 2011. Após uma temporada,
destacou-se e foi convidada a jogar pelo Charrua, de Porto Alegre, time mais
competitivo e integrante dos circuitos nacionais de rugby sevens.
No ano seguinte, 2012, fora
convidada para ser parte do núcleo de alto rendimento da seleção brasileira
feminina. O sonho de vestir a amarelinha começava a se cumprir. Em 2014, partiu
em definitivo para São Paulo e dedicar-se às Yaras.
Esteve na Rio 2016, em Tóquio
2020 e venceu um câncer para disputar Paris 2024 e levar a bandeira brasileira
pelo rio Sena. Saiba mais sobre a jornada de Raquel Kochhann abaixo. (Virgílio
Franceschi Neto https://olympics.com/pt/noticias/raquel-kochhann-porta-bandeira-supera-cancer-terceira-vez-jogos-olimpicos)
Foto por Gaspar Nobrega/COB