O ministro da Defesa, Jaques Wagner, definiu como
?terrorismo? o ataque à sede do Instituto Lula com uma bomba de fabricação
caseira, na quinta-feira 30, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Antes de uma
reunião do diretório do PT da Bahia, no sábado 1, o ministro também criticou a
avaliação da Polícia Civil de São Paulo de que se tratava de um ato de
“baderneiros” e não de um crime de cunho político. As informações são
do jornal Folha de S.Paulo.
Segundo o ex-governador da Bahia, a avaliação inicial da
Polícia Civil paulista é ?pobre? e o caso é ?grave?. “Está se criando um
clima no país em que alguém se acha no direito, seja ele quem for ?pode ser um
cidadão comum? de chutar as costas do prefeito de Maricá (RJ) ou de botar uma
bomba explicitamente no local de trabalho de um ex-presidente”, afirmou.
“Isso é inadmissível para qualquer um, porque o terrorismo é a pior forma
de se trabalhar as diferenças.?
Para Wagner, grupos que defendem o impeachment da presidenta
Dilma Rousseff podem ser considerados responsáveis por incentivar esse tipo de
ação. “A tentativa de quebra da regra da naturalidade da democracia é que
eventualmente embala loucos como esse que jogou a bomba.?
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