O deputado estadual Vitor Azevedo negou nesta segunda-feira
(25) que tenha demonstrado o desejo de sair do PL. Ele afirmou que, mesmo
diante do processo disciplinar aberto pela Executiva da legenda na Bahia, só
vai tomar uma posição partidária sobre 2026 no ano da eleição.
“Nunca demonstrei vontade de sair do PL. Sempre defendi
uma linha mais política e menos ideológica do partido. Inclusive, defendi a
candidatura de João Roma, presidente do PL na Bahia, a prefeito de Salvador,
como forma de fortalecer a sigla na capital. Infelizmente, ele (Roma) resolveu
apoiar a reeleição do prefeito Bruno Reis (União)”, declarou Vitor.
O deputado confirmou que recebeu “com surpresa” a
notificação do processo disciplinar, o que ocorreu na tarde de hoje.
“Aproveito para agradecer toda a solidariedade que recebi hoje de diversas
lideranças políticas que entraram em contato reiterando total apoio ao meu
mandato. Isso é fruto do trabalho que tenho desenvolvido nesses quase dois anos
de mandato. O discurso ideológico, conveniente, eu deixo com os outros. Fico
com o trabalho”.
Vitor Azevedo lembrou que desde os tempos em que foi chefe de
gabinete do então ministro João Roma, sempre fez junto a ele um trabalho de
políticas públicas junto aos parceiros políticos, sem se apegar a um discurso
ideológico. “Isso foi fundamental para os êxitos eleitorais que obtivemos
em 2018 e 2022. Respeito a guinada de 180 graus que ele (Roma) deu, mas quem
mudou foi ele, e não eu”, ressaltou.
Questionado se ainda tem uma boa relação com João Roma, Vitor
respondeu que “felizmente as divergências ficaram restritas ao campo
político”. “Pessoalmente, me dou muito bem e respeito às posições do
ex-ministro”, concluiu. (Ascom).
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