De acordo com informações
divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo jornal O Estado de São Paulo, Janja tem
uma equipe informal composta por servidores federais, com salários que somam R$
160 mil mensais.
O jornalista Octavio Guedes, da
GloboNews, revelou que Janja comanda a Secretaria de Comunicação Social da
Presidência (Secom), além de ter total controle sobre a área digital do
governo. “A área digital é da Janja, por exemplo, não é do Paulo Pimenta,
ele não se mete nessa”, afirmou Guedes.
O “gabinete paralelo”
de Janja é formado por pelo menos 12 pessoas, incluindo militares, fotógrafos e
assessores de imprensa. Enquanto o governo paga os salários desses servidores,
não há cargo formal ou transparência no processo, já que Janja não ocupa um
cargo oficial no governo. De acordo com a reportagem, os gastos com viagens
desse grupo somaram impressionantes R$ 1,2 milhão neste ano, uma quantia que
chama atenção dado o contexto de austeridade fiscal que o país enfrenta. O
jornalista Octavio Guedes ainda fez uma crítica ao ministro Paulo Pimenta, que,
segundo ele, não teria o controle total da comunicação no governo: “Ele
não dominava ali a comunicação toda, é tudo fatiado”. Essa divisão de
poder é vista como uma manobra que fortalece a influência de Janja, mas também
aumenta os custos para o cidadão brasileiro, que arca com os salários e
despesas dessa estrutura paralela.
Essa situação gerou repercussão
negativa e pode levar a uma investigação sobre os gastos da equipe de Janja. O
deputado Eduardo Bolsonaro anunciou que pedirá apuração sobre o uso de dinheiro
público para manter esse “gabinete paralelo”.
Com informações de Pleno News.
Foto: Divulgação/Pleno News
Portal Novo Norte (Publicação)