Ao prezado colega jornalista e
amigo Antônio Carlos:
Não poderia deixar de
cumprimentá-lo pelo brilhante texto, publicado nas redes sociais, celebrando a
trajetória de um dos melhores quadros da política nacional nas últimas quase
sete décadas, o meu amigo Dr. João Durval.
Homem de vida pública inatacável,
de inteligência e sabedoria da mais elevada distinção, tive uma das maiores
conquistas da vida, ao assessorá-lo, enquanto jornalista.
Em 1992, em memorável campanha
eleitoral, partiu em terceiro lugar dentre os ilustres candidatos daquela
refrega (o professor e valoroso emedebista Luciano Ribeiro, e o então carlista
e magnífico político José Falcão da Silva). Conseguiu uma grande virada,
chegando àquele inédito segundo turno das eleições majoritárias feirenses, na
primeira posição.
Sua retumbante vitória foi
consolidada naquela prorrogação de forma insofismável. Fui o coordenador do seu
programa de rádio, no horário político, tendo como meus companheiros os colegas
radialistas Reni Alves e Ney Silva.
Foi uma campanha muito difícil,
de poucos recursos, em comparação aos concorrentes; um partido muito pequeno, o
PMN, com uma diminuta propaganda na mídia e nas ruas (era o menor tempo de
rádio e tv); Dr. João enfrentou problemas de saúde, na reta final. Cheguei gravar
com ele se recuperando, no leito do seu quarto, sob os cuidados do médico
Getúlio Barbosa. Viramos o jogo e vencemos o pleito, para a surpresa de muitos.
Afinal, João Durval, seguramente o ex-governador que mais fez por Feira de
Santana, em toda a história desta cidade, obteve o reconhecimento do seu povo.
Eleito prefeito para o seu segundo mandato (o primeiro já havia sido
extraordinário), me convidou para formar o time comandado por André Curvello,
na Comunicação.
Fizemos amizade. Lhe tenho um
carinho muito especial. Ele telefona todos os anos para me desejar feliz
aniversário, o que para mim é uma grande honra. Parabéns, querido Antônio
Carlos, pelo escrito. Doutor João é merecedor. (Valdomiro Silva).
Foto: Divulgação