PMDB ainda pode sair do governo em novembro; [Vozes querem adiar], diz Geddel

Presidente do PMDB da Bahia e membro da executiva nacional
do partido, Geddel Vieira Lima negou, nesta terça-feira (20), o adiamento do
congresso que discute a permanência ou saída da sigla da base aliada do governo
federal em novembro. [Está havendo uma confusão entre convenção, que acontece
em março, e o congresso do partido, previsto para novembro], aponta. [Tem vozes
que estão querendo adiar, de quem está no governo, de quem está empregado no
governo, os ministros, tipo Henrique Eduardo Alves, que estão articulando para
que o partido não debata], reclama Geddel. O presidente da Fundação Ulisses
Guimarães, responsável pela organização do congresso, o ex-ministro Moreira
Franco trata as tentativas de adiamento como [receio político]. [Essa é a
grande preocupação das pessoas que acham que deve continuar no governo, que não
querem que aqueles que são contra falem. E o nosso partido é democrático. É uma
questão política], entoa o dirigente, em entrevista ao Bahia Notícias, no mesmo
tom de Geddel. Para o peemedebista baiano, essas articulações contrárias ao
evento, programado para 17 de novembro, são de pessoas que [querem um PMDB
transformado em agência de emprego, para que eles continuem na sinecura, sem
questionar, sem debater]. [Não querem o PMDB debatendo os problemas reais, a
crise econômica, a queda de renda, a falta de investimentos, a inflação, saídas
para essa crise], completa Geddel. Moreira Franco minimiza ainda o receio do debate
interno de alguns correligionários. [Temos que acreditar que tanto um lado
quanto o outro apresente as razões e os argumentos mais consistentes para
formar a maioria], provoca o ex-ministro da Aviação Civil do governo Dilma
Rousseff. (Fernanda Duarte-Bahia Noticias)

Foto: Montagem/ Bahia Notícias

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