O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
disse confiar na sua absolvição após o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar
por unanimidade a segunda denúncia contra ele no âmbito da Operação Lava Jato.
Em nota, ele afirmou que sua defesa “comprovará que o instituto do trust
não significa que eu detenha a titularidade de conta”. O peemedebista
também criticou procedimentos adotados pelos ministros durante o julgamento
desta quarta-feira (22). “Ressalto, ainda, o meu inconformismo com a
decisão, dando como exemplo que a comprovação feita pela minha defesa de que
uma suposta reunião na Petrobras não existiu, foi ignorada e usada como parte
da fundamentação da aceitação da denúncia”, criticou Cunha. A denúncia
acolhida hoje aponta que o parlamentar afastado teria recebido propina em
contas secretas na Suíça. Ele vai responder por suposta prática de corrupção,
lavagem de dinheiro, evasão de divisas e declaração falsa em documento
eleitoral. A primeira denúncia aceita aponta que ele exigiu e recebeu US$ 5 milhões em propina de um contrato do
estaleiro Samsung Heavy Industries com a Petrobras. (Bahia Noticias)
Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados