Desde o afastamento da ex-presidente Dilma Rousseff, em 12
de maio, ex-ministros e assessores do seu finado governo não se acanharam de
tomar R$ 7,2 milhões dos cofres públicos sem trabalhar. É que eles se
habilitaram às boquinhas da [quarentena], embolsando [vencimentos de transição],
por seis meses, enquanto procuravam empregos no mercado. A mamata acaba na
próxima quarta-feira, dia 12. A informação é da coluna Cláudio Humberto, do
Diário do Poder.
O contribuinte pagou mais de R$ 3,1 milhões apenas a
ex-ministros do governo Dilma Rousseff, defenestrada pelo impeachment.
Todas as quarentenas foram concedidas pela Comissão de Ética
Pública, cujos membros foram nomeados pela ex-presidente, claro.
Salários de autoridades demitidas da administração do PT
podem chegar ao triplo do teto constitucional.
Aldemir Bendine recebeu R$123 mil por mês como ex-presidente
da Petrobras, empresa-alvo do maior escândalo de corrupção da História. (Diário
do Poder)
Foto: Valter Camapnato ABR