O corpo do paraguaio Gustavo Encina, que fazia parte de
tripulação do avião da Chapecoense que caiu na última terça-feira na Colômbia,
chegou na manhã desta sexta-feira (2) no aeroporto Silvio Pettirossi, no
Paraguai. Encima é a primeira das 71 vítimas que deixou Medellín.
Os corpos das outras 70 vítimas do acidente aéreo na
Colômbia, a maioria de jogadores e integrantes da comissão técnica da
Chapecoense, deixaram ainda nesta sexta-feira (2) a cidade colombiana com
destino a seus países de origem.
Às 8h locais (11h de Brasília) deve decolar do aeroporto
José María Córdova de Rionegro, que serve a região de Medellín, em um voo
comercial da Avianca o corpo de um cidadão venezuelano que morreu na queda da
aeronave da companhia LaMia, de matrícula boliviana.
Uma hora depois, um Hércules da Força Aérea Boliviana vai
decolar da base militar de Rionegro com os corpos de cinco cidadãos do país.
Às 16h (19h no horário de Brasília) terá início o traslado, em
três voos diferentes, de 50 brasileiros falecidos. No mesmo horário, devem
decolar, em voos privados, para o Brasil os corpos de 14 jornalistas que
viajavam no avião da Chapecoense para cobrir a final da Copa Sul-Americana
contra o Atlético Nacional.
[O que mais queremos agora é voltar para casa, levar para
nossa casa os nossos amigos e irmãos, porque a espera é a pior coisa que
existe], disse Roberto Di Marche, primo do dirigente Nilson Folle Júnior, que
morreu na tragédia que comoveu o planeta.
Os cadáveres dos 71 mortos foram preparados para a
repatriação por quatro funerárias de Medellín durante quase dois dias.
Velório
A cidade de Chapecó, Santa Catarina, se prepara para um
grande velório em seu estádio, a Arena Condá, previsto para sábado. G1
Foto: Reuters