O Plenário vota neste
momento um requerimento do líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP), que
pede a votação da retirada de pauta da reforma trabalhista (Projeto de Lei
6787/16) pelo processo nominal.
Ao encaminhar favoravelmente a retirada de pauta, o líder da
Rede, deputado Alessandro Mollon (RJ), disse que Câmara está prestes a analisar
uma reforma trabalhista que, na opinião dele, [ataca diretamente direitos conquistados
pelos trabalhadores] ao longo de décadas.
[Alguns parlamentares vão dizer que nenhum direito está sendo
retirado. Mentira! Quem votar nessa reforma, vai votar pela sua demissão,
trabalhador, e pela sua recontratação como empregado terceirizado com menos
direitos, sem direito a vale-refeição, a plano de saúde e podendo ganhar
salário menor], alertou Mollon. [Vamos lutar o dia inteiro para impedir a
votação dessa proposta.]
Já o deputado Silvio Torres (PSDB-SP) desafiou Mollon e disse
que vai ficar o dia todo em Plenário esperando que o deputado da Rede aponte
quando algum direito constitucional esteja sendo mudado na reforma trabalhista.
[Aí nós vamos saber quem está mentindo para o povo, quem está usando a mentira
porque não tem argumento para votar contra a reforma], provocou Torres.
Antecipando-se, Mollon citou como possíveis retiradas de
direitos a previsão no texto para que as horas de deslocamento ao trabalho em
locais de difícil acesso deixem de ser contabilizados como jornada. Além disso
Mollon citou dispositivo que impede a incorporação à remuneração da função
gratificada. (Agência Câmara)
Reportagem ? Murilo Souza
Edição ? Natalia Doederlein