Apesar da intervenção do prefeito de Salvador ACM Neto
(DEM), que colocou panos quentes na situação, o clima de revolta só aumentou entre deputados e
membros do DEM e do PSDB contra o possível descumprimento do acordo do PSC, que
saiu do chapão e passou a compor uma chapinha junto com PTB, PPL e
Solidariedade na eleição proporcional.
Um interlocutor afirmou ao bahia.ba, na manhã
desta quinta-feira (9), que ao sair do chapão, o PSC [entrou em uma roubada].
[O Solidariedade não foi para chapa de estadual e alguns
candidatos do PPL começaram a desistir. Não foi nada bom para eles], ironizou.
Já um quadro do PSDB ressaltou que depois da atitude do PSC,
a candidatura de Irmão Lázaro ao Senado está [desmoralizada].
E a emenda pode sair pior do que o soneto para a legenda,
comandada na Bahia pelo deputado estadual Heber Santana. Como retaliação,
muitos parlamentares e candidatos prometem não votar em Lázaro.
[Não tem jeito. Agora as consequências estão aí e terão que
ser pagas!], completou outro membro do PSDB.
Heber Santana, por sua vez, não
acredita que o prefeito ACM Neto irá retaliar o PSC.
[A gente está no mesmo grupo político. Está no mesmo
projeto. Está todo mundo resolvido e vamos trabalhar na campanha de José
Ronaldo, Irmão Lázaro e Jutahy], disse ao jornal Tribuna da Bahia.
Pra piorar o clima, em entrevista ao bahia.ba,
na quarta (8), o candidato ao Senado pelo PSDB na chapa de José Ronaldo, Jutahy
Magalhães, mandou
uma indireta ao PSC, de Heber. (Matheus Morais-bahia.ba)
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