Sem debates, Bolsonaro corre risco de não ter palanque para responder ataques

Ao repensar a ida de Jair Bolsonaro (PSL) a sabatinas e
debates, a campanha do presidenciável acabou animando rivais que formulam
estratégias para o horário eleitoral, segundo a coluna Painel do jornal Folha
de S. Paulo. Bolsonaro terá apenas oito
segundos de propaganda na TV
, mais 11 inserções.

De acordo com a publicação, especialista explicam que, caso
ele decida faltar aos confrontos televisivos, corre o risco de desaparecer da
telinha no momento em que a artilharia de adversários como Geraldo Alckmin
(PSDB) vai começar a circular.

Alckmin é dono do maior tempo de propaganda eleitoral entre
todos os presidenciáveis e é consenso que uma parte de seu arsenal de 437
inserções será usado para lançar dúvidas sobre a capacidade de Bolsonaro de
comandar o país ou de se contrapor ao PT no segundo turno.

O tucano não deve ser o único a alvejar Bolsonaro. Conforme
a Folha, Henrique Meirelles já fez peças criticando o discurso radical do
candidato. Se não for a debates, o deputado corre o risco de ficar sem palanque
para se defender em rede nacional. O horário eleitoral começa na sexta-feira
(31). (bahia.ba)

Foto: Renato Araújo/ Agência Brasil

 

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