O governo de Jair Bolsonaro deve deixar cerca de
22,8 mil comissionados sem cargo na Esplanada dos Ministérios.
Dos 23,1 mil ocupantes em cargos de livre nomeação,
inicialmente cerca de 315 poderão ocupar essas vagas, considerando a
possibilidade de nomeação total de integrantes efetivos e voluntários da equipe
de transição, além dos nomes da confiança do vice-presidente eleito, general
Hamilton Mourão.
Nos 10 primeiros dias de governo, segundo o Correio
Brasiliense, a previsão é de que os ministros escolham profissionais para
preencher cargos-chave. A partir daí, semanalmente e ao longo de outros 90
dias, o governo fará reavaliações sobre a necessidade de inclusão ou até
exclusão de postos.
O estresse e as incertezas quanto ao futuro
profissional não atingirá apenas os cerca de 22,8 mil comissionados, que estão
na administração pública direta. Recairá, também, a outros cerca de 97 mil
ocupantes de funções e gratificações técnicas na administração pública
indireta.
Segundo o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Onyx
Lorenzoni, o país conta com 120 mil funções [das mais variadas]. (bahia.ba)
Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press