O presidente Jair Bolsonaro deu posse ao seu ministério na
tarde desta terça-feira (1º), após receber a faixa presidencial do agora
ex-presidente Michel Temer e de discursar no parlatório do Palácio do
Planalto. Serão
22 ministros ao todo. Em ato assinado durante a cerimônia, o nome de
Roberto Campos Neto foi indicado ao Banco Central. Sua indicação, porém,
precisa ser aprovada pelo Senado.
O número é quase metade dos 40 que a ex-presidente Dilma
Rousseff chegou a ter, porém maior que os 15 prometidos por ele durante a
campanha. O primeiro a ser empossado foi Sérgio Moro, que comandará o
Ministério da Segurança Pública e Justiça. Titular da Operação Lava Jato na
Justiça Federal em Curitiba, Moro foi ovacionado pelo público presente. O juiz
foi responsável pela condenação em primeira instância que resultou na prisão do
ex-presidente Lula.
Os demais ministros foram chamados em seguida, um a um.
Entre eles, somente nove já trabalharam em funções da administração pública e
13 vão estrear no Executivo. Por formalidade, os cargos serão transmitidos
pelos antigos titulares quarta (2) e quinta-feira (3), nos respectivos
ministérios.
O novo ministério pode ser dividido em seis grupos: o
econômico, capitaneado por Paulo Guedes (Economia); o político, com Onyx
Lorenzoni (Casa Civil) e Gustavo Bebianno (Secretaria Geral) à frente; o
militar, liderado pelo general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança
Institucional); o da Justiça, comandado por Sério Moro; o ideológico; e o
técnico (os dois últimos sem lideranças unificadoras). (Congresso em Foco).
Foto: Divulgação/CF