APLB condena mudança em livros didáticos: [Retrocesso polí­tico]

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação
do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira, classificou a alteração nos livros didáticos que serão distribuídos no próximo ano
pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL)
 como [um retrocesso político].

Com a medida da gestão federal, passam a ser liberados pelo
governo que as obras didáticas contenham erros. Também não será mais
obrigatório condições como: apresentar referências bibliográficas; que sejam
respeitadas, em ilustrações, a diversidade étnica brasileira; além da abordagem
da não-violência contra mulher.

[Eu entendo que estamos vivendo no século 18. O governo
Bolsonaro é um retrocesso social, político, moral e ético. Na sua cegueira
política, que diz que tem que varrer ideologia. A ideologia dele, fascista e
retrógrada, quer depurar de qualquer jeito que a sociedade brasileira
contemporânea tome conhecimento e discuta questões concretas da sociedade, como
a diversidade nessa seção de gênero. Ele fazer assepsia em tudo que for de direito
do estudante e se apropriar do conhecimento, com conivência de poderes
constituídos], avaliou Rui Oliveira.

Para o presidente da APLB, é ?um absurdo? que o governo
do presidente tenha intenção de [impor sua ideologia e cercear direito através
do direito ao livro didático ou qualquer instrumento à disposição dos educandos
e educadores, no sentido de tentar coibir e dizer que vai acabar qualquer
debate com esse conteúdo]. [Nós estamos atentos, estamos tomando providências,
vamos resistir. Esperamos que a sociedade possa garantir pleno direito da
cidadania], defendeu.

Foto: Matheus Morais/Bahia.ba

 

 

 

 

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