[Posso ser preso, mas nunca chamarei Pabllo Vittar de ela], diz Isidório

O pastor Sargento
Isidório, que além de deputado federal é também capitão da Polícia Militar,
comentou os episódios de confusão envolvendo o cantor Igor Kannário e a PM
durante o desfile dos blocos do artista neste carnaval, além de opinar sobre o
desfile de Pabllo Vittar no circuito Dodô, nessa segunda-feira (5), em
entrevista ao bahia.ba.

Isidório defendeu o
diálogo entre Kannário e os policiais militares de forma que qualquer
indisposição entre as partes seja evitada.

[Quando ele veio
aqui [na Fundação Doutor Jesus], eu disse a ele que era preciso uma conversa
com a PM e um pedido de desculpas, a busca da paz. Isso está indo longe demais
e quem sofre são os foliões], disse Isidório.

[De um lado está a
polícia, que não pode ter discriminação com o público de Kannário, e de outro
está o deputado federal eleito pelo povo, que precisa de segurança para a sua
festa], acrescentou Isidório, minimizando o episódio em que Kannário carregou
um brasão com o nome [Comando da Paz].

[Ninguém pode
garantir que ele quis se referir à facção criminosa. Do jeito que eu conheço
ele, ele falaria se tivesse se referindo à facção. Ele quis fazer uma homenagem
à PM].

Deputado federal
mais votado da Bahia, Isidório também comentou o desfile de Pabllo Vittar na
Barra, nesta segunda-feira. [O cara tem todo o direito de desfilar, tem o
público dele, de gays e lésbicas, e o mundo é democrático. Agora, eu nunca vou
chamar ele de [ela], porque é homem. Posso perder meu mandato, ser algemado,
mas nunca vou chamar de [ela?], destacou.

[O que precisa é que
o Carnaval transcorra em paz, sem violência, sem morte e sem criminalidade. É
isso que eu fico repetindo. Eu quero que Deus traga paz pra jovens e famílias
que estão no circuito], finalizou. (Breno Cunha-bahia.ba).

Foto:  bahia.ba/Reprodução
Instagram/edição bahia.ba

 

 

 

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