O presidente Jair Bolsonaro
pediu nesta quinta-feira (7) o [sacrifício] dos militares para que apoiem a
proposta de reforma da Previdência. O projeto de lei específico para o regime
das Forças Armadas deve ser enviado ainda este mês ao Congresso para tramitar
junto com a reforma do sistema previdenciário geral.
[Peço também o
sacrifício porque entraremos, sim, na nova Previdência, que atingirá os
militares. Mas não deixaremos de lado e não esqueceremos as especificidades do
cargo de vocês. Temos um ministério firmado por pessoas comprometidas com o
futuro do Brasil, que nos ajudam a conduzir essa grande nação], disse.
Pela manhã, o
presidente participou da cerimônia comemorativa dos 211 anos do Corpo de
Fuzileiros Navais, na Fortaleza de São José, na Ilha das Cobras, no Rio de
Janeiro.
O governo quer
aumentar o tempo de contribuição dos militares de 30 para 35 anos, assim como
aumentar a alíquota única dos militares de 7,5 por cento para 10,5 por cento. A
nova alíquota deve ser cobrada também no pagamento das pensões para dependentes
de militares, benefício atualmente financiado exclusivamente pelo governo
federal.
Um ponto relativo
aos militares entrou na proposta de emenda à Constituição enviada no dia 20 de
fevereiro ao Congresso. O governo quer que militares temporários – que ficam
até oito anos nas Forças Armadas e não prosseguem na carreira militar –
contribuam para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). De acordo com o
governo, os temporários correspondem atualmente a 60 por cento do contingente
militar. (Andreia Verdélio e Akemi Nitahara-Agencia Brasil).
Foto: Fernando
Frazão/Agência Brasil