As famílias de baixa renda de cidades de até 50 mil
habitantes terão acesso a mais financiamentos do Minha Casa Minha
Vida (MCMV). O banco aumentou o valor de imóveis financiados para as faixas 2 e
3 do programa habitacional. Paralelamente, a instituição elevou o valor do
subsídio para a faixa 2 em cidades de até 20 mil habitantes.
O teto de imóveis para as faixas 2 e 3 do MCMV foi ampliado.
Para as cidades de 20 mil a 50 mil habitantes, o valor máximo do imóvel a ser
financiado passou de R$ 110 mil para R$ 145 mil no Distrito Federal, no Rio de
Janeiro e em São Paulo; de R$ 105 mil para R$ 140 mil no Sul, no Espírito
Santo e em Minas Gerais; de R$ 105 mil para R$ 135 mil em Goiás, Mato Grosso e
Mato Grosso do Sul; e de R$ 100 mil para R$ 130 mil no Norte e no Nordeste.
Nas cidades com menos de 20 mil habitantes, segundo a
Agência Brasil, o teto do financiamento passou de R$ 95 mil em todas as regiões
para os mesmos valores (escalonados por regiões) dos municípios com até 50 mil
moradores.
O banco também aumentou o valor do subsídio para
financiamentos da faixa 2 em cidades de até 20 mil habitantes. O subsídio
passou de R$ 10.545 para R$ 11,6 mil para os mutuários com renda familiar bruta
de até R$ 1,8 mil.
Para as cidades de 20 mil a 50 mil habitantes, o valor do
subsídio na faixa 2 não mudou, podendo chegar a R$ 29 mil, dependendo da região
do imóvel. Os subsídios para a faixa 1,5 do Minha Casa Minha Vida também
não sofreram alteração, com valor máximo de R$ 47,5 mil para famílias que
ganhem até R$ 1,2 mil.
As novas regras foram publicadas nesta sexta-feira
(8) em instrução normativa do Ministério do Desenvolvimento Regional. Em
nota, a Caixa Econômica Federal informou que as novas condições permitirão ao
banco consumir todo o orçamento disponível para este ano no financiamento de
moradias para a população de baixa renda.
[Com essas novas condições, a Caixa está com capacidade
plena para atender a demanda por moradia no mercado imobiliário e aplicar todo
o orçamento disponível para 2019, promovendo o aquecimento da economia, gerando
empregos e rendas, além de contribuir para a redução do déficit habitacional do
país], destacou o banco no comunicado. (bahia.ba).
Foto: Haroldo Abrantes/Secom