Nelson Leal exalta valor das tropas de voluntários baianos nas lutas ao 2 de Julho

Em moção de louvor pela passagem
dos 196 anos das celebrações ao 2 de Julho de 1823 – batalhas que consolidaram
a Independência do Brasil do jugo de Portugal no Recôncavo baiano, o presidente
da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), deputado Nelson Leal (PP), exaltou a
coragem de tropas formadas por voluntários baianos, de vários pontos do Estado,
para a consolidação da vitória do Exército e da Marinha Brasileiros contra a
Coroa portuguesa na Bahia.

O chefe do Legislativo estadual
destaca, na moção, a importância das chamadas batalhas secretas. Ele cita, por
exemplo, a participação dos Vaqueiros de Pedrão, município localizado no
Território de Identidade Litoral Norte e Agreste Baiano, a cerca de 130
quilômetros da capital.

“Com o mesmo vulto histórico,
cabe pontuar a bravura dos Vaqueiros de Pedrão que, ensejados por um forte
espírito cívico, transformaram armas de caça utilizadas na Caatinga em
utensílios de guerra para enfrentar, voluntariamente, os portugueses”, diz o
documento, apresentado à Secretaria Geral da Mesa, na manhã desta sexta-feira
(28).

O parlamentar ainda sublinha a
presença das fileiras integradas por Pescadores da Ilha de Itaparica nos
confrontos que notabilizaram anônimos combatentes baianos, essenciais para a
libertação e emancipação do País como Nação.

“Esses pescadores também têm
enorme mérito para a vitória final das tropas do Coronel José Joaquim de Lima e
Silva. Armados de garruchas e ferramentas laborais, como facão, peixeira e
outros, além de uma frota de saveiros, deixaram seus afazeres para defender,
com brios, a Pátria brasileira”, elogiou, o deputado.

Nelson Leal coloca em posição de
relevo, o que classificou como um dos mais duros golpes nas pretensões de
Portugal, o papel da então Vila de Cachoeira, que rompe com a Coroa portuguesa
e se torna quartel-general das tropas libertadoras, passando a recrutar
combatentes voluntários de vários pontos do Estado.

“Por esse motivo, o Poder
Executivo da Bahia, há 12 anos consecutivos, em 25 de junho, transfere a sede
do Governo baiano para a histórica cidade de Cachoeira, quando ocorrem as
solenidades de Hasteamento da Bandeira, a cerimônia religiosa do Te Deum na
paróquia local, e a Sessão Especial da Câmara de Vereadores local”, explicou,
na moção de louvor. 

Presidente da Assembleia
Legislativa salienta ainda, na peça legislativa, estrofes do Hino ao 2 de Julho
que revelam a rejeição dos baianos a tiranos e regimes despóticos, assim como o
desejo dessa gente por uma Pátria livre. 

“Nasce o sol a 2 de Julho, brilha
mais que no primeiro. É sinal que neste dia, até o sol é brasileiro. Nunca mais
o despotismo, regerá nossas ações, com tiranos não combinam, brasileiros
corações”, jogando luz em seus autores: Ladislau Santos Titara (letra) e José
dos Santos Barreto (música).

ATRASO CRÔNICO

O deputado pepista não deixa de
citar vultos nas lutas pela Independência do Brasil na Bahia – como o fato
entrou para a história -, da dimensão de Maria Quitéria de Jesus Medeiros,
Joana Angélica, General Pedro Labatut e o Coronel José Joaquim de Lima e Silva.

Nelson Leal finaliza a moção de
louvor ao 2 de Julho observando que, além da importância de se celebrar a data
para fortalecer o espírito patriótico dos baianos, faz-se relevante também
destacar os avanços alcançados pelo Estado, através de ações dos últimos
governos passados pelo Palácio de Ondina, que libertaram a Bahia do atraso
crônico a que o Norte e Nordeste do país foram relegados.

“As obras estruturantes que
melhoraram a mobilidade urbana da capital, os hospitais e policlínicas
construídos, que revolucionaram a saúde pública; programas como o Água para
Todos e o Minha Casa Minha Vida, que mudaram a configuração social e de
infraestrutura no Estado, entre outros”, elenca, o chefe da Alba. (Ascom).

Foto: Dvulgação/Ascom

 

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