O deputado federal Samuel Júnior (Republicanos-BA) fez um discurso contundente, no plenário da Assembleia Legislativa, ao se posicionar contra a PEC da Blindagem, proposta que, segundo ele, ameaça os mecanismos de fiscalização e transparência no país. Durante sua fala, o parlamentar contestou a postura do presidente da Câmara Federal e colega de partido, Hugo Motta (Republicanos-PB), que vem defendendo a tramitação da matéria.
Samuel Júnior afirmou que, a condução da PEC, está marcada por acordos de bastidores e manobras, que favorecem interesses particulares, em detrimento do interesse público. Ele criticou a escolha do deputado Paulinho da Força (Solidariedade) para a relatoria, ressaltando que a medida, não pode ser conduzida, por nomes que carregam questionamentos éticos e políticos.
Para o deputado baiano, a liderança da Câmara deveria estar voltada à defesa da democracia e da justiça social, e não à manutenção de privilégios. “Não podemos nos curvar a um sistema que insiste em proteger determinados grupos. Nosso compromisso é com o povo brasileiro”, afirmou.
Em sua fala, Samuel evocou valores religiosos para ilustrar o cenário atual, comparando a PEC a um ato de traição contra os anseios da sociedade. Ele destacou que o Brasil precisa de coragem para enfrentar estruturas de corrupção e privilégios, e não de propostas que reforçam a autoproteção da classe política.
Ao encerrar, o deputado reafirmou sua posição contrária à PEC da Blindagem e fez um apelo aos colegas parlamentares: “O povo clama por justiça, transparência e decisões corretas. Blindar políticos é caminhar na contramão desse propósito. O Brasil precisa ser abençoado com coragem e compromisso verdadeiro.” (SN).
Foto: DIvulgação/SN