Samuel Junior, “se eu fosse o presidente da ALBA” meu posicionamento era outro, eu não aceitaria essas chantagens

Os servidores do judiciário em greve, na luta de ver o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), ao invés de irem para a galeria hoje (27), como é de costume na Assembleia Legislativa, resolveram invadir a entrada principal do Plenário, outros integrantes dentro do plenário, a sessão teve início, mas foi suspensa, por determinação da presidente Ivana Bastos (PSD.  Para o deputado Samuel Júnior – primeiro secretário da mesa diretora, os manifestantes insistiram em ficar no plenário, “respeito o posicionamento da presidente, em suspender a sessão, mas isso é uma verdadeira falta de respeito, ‘meus pais e os mais velhos sempre diziam que quem faz um sexto, faz um centro. Quando a gente dá essa permissividade, isso pode virar uma regra. Agora imagine, que todas as categorias ou todos os sindicatos, que em algum momento estiverem reivindicando, alguma coisa ou buscando sua melhoria, que é legítima, eles resolverem invadir, ou seja, o plenário da Assembleia Legislativa ou das Câmaras de Vereadores, onde é que nós vamos parar com isso? Onde é que está a segurança dos parlamentares? ‘Há poucos instantes um me disse, aqui é a Casa do Povo,’ eu disse que, qualquer parte da Casa ela é uma parte do povo, ‘o plenário não, o plenário é a representação do povo.’

“São 63 deputados, que foram escolhidos, pelo povo para representá-los; então, ali dentro (plenário), é a representação do povo. E, na representação do povo, o próprio regimento diz que, não pode estar ocupado, por outra pessoa, que não seja um parlamentar ou um funcionário, que seja de dentro do recinto (parlamentar). Então, essa invasão é inadmissível. ‘Eu não concordo com isso, mas respeito a posição da presidente, de suspender a sessão. Eu confesso a você, ”se eu estivesse presidente, meu posicionamento era outro” eu não aceitaria essas chantagens, eu pediria a eles que deixassem o espaço e caso necessário tomaria, uma medida mais drástica.’ Infelizmente, eles continuaram lá dentro, a sessão foi suspensa hoje, e vamos ver que caminho se tomará e vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.

Com referência a segurança da casa parlamentar, Júnior afirma que “ela existe. Lógico que, como as sessões inicia num horário já estabelecido, na verdade, o plenário sempre é aberto nesse horário próximo e daí em diante é que vem, a segurança, para tomar conta do plenário. Então, na verdade, eles se anteciparam, nessa questão desse horário e fizeram essa ocupação, no plenário. Mas eu acho, que essa situação deve ser revista,” e prossegue,

“É preciso registrar, os nomes das pessoas, que ocuparam o espaço e essas pessoas fossem proibidas,de entrar em qualquer área, da Assembleia Legislativa. Eu acho, que essa é a medida,que a gente tomaria de segurança, até para dar exemplo aos outros, que não invadiram, mas que, estão aqui dentro da casa, ultrapassando o limite, ele (a) seria proibido (a) de entrar em qualquer repartição da casa. Vou conversar com a Presidenta, ela já convocou uma reunião  da mesa, para que a gente discuta sobre esse assunto, mas eu acho, que é uma medida de segurança e uma medida de punição,” afirmou o primeiro secretário da mesa diretora deputado Samuel Junior (REPUB). (SN)

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