Presidente americano informou a líderes europeus que planeja trilateral, se encontro com ucraniano na Casa Branca correr bem
O presidente dos EUA, Donald Trump, disse a líderes europeus que quer organizar uma cúpula trilateral entre ele, o líder ucraniano Volodymyr Zelensky e o presidente russo Vladimir Putin até a próxima sexta-feira (22), e que começará a trabalhar na organização do encontro caso a reunião de segunda-feira (18) no Salão Oval com Zelensky corra bem.
Autoridades europeias esperam que pelo menos mais um líder do continente participe das conversas na segunda-feira, embora ainda não esteja claro quem será.
Cúpula no Alasca termina sem acordo
A cúpula bilateral entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o líder russo, Vladimir Putin, no Alasca, terminou sem um acordo concreto.
O líder americano enfatizou que houve progresso durante a reunião e que ligará para o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, e conversará com a Otan, a aliança militar ocidental. No entanto, Trump pontuou que nenhum acordo foi fechado.
Em contrapartida, o líder russo disse que as principais causas da guerra devem ser eliminadas para que a guerra na Ucrânia termine. “A situação na Ucrânia tem a ver com as ameaças fundamentais à nossa segurança”.
Putin disse, embora a Rússia esteja interessada em pôr fim ao que está acontecendo na Ucrânia, as preocupações de Moscou devem ser consideradas.
Entenda a guerra na Ucrânia
A Rússia iniciou a invasão em larga escala da Ucrânia em fevereiro de 2022 e detém atualmente cerca de um quinto do território do país vizinho.
Ainda em 2022, o presidente russo, Vladimir Putin, decretou a anexação de quatro regiões ucranianas: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporizhzhia.
Os russos avançam lentamente pelo leste e Moscou não dá sinais de abandonar seus principais objetivos de guerra. Enquanto isso, Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, pressiona por um acordo de paz.
A Ucrânia tem realizado ataques cada vez mais ousados dentro da Rússia e diz que as operações visam destruir infraestrutura essencial do Exército russo.
O governo de Putin, por sua vez, intensificou os ataques aéreos, incluindo ofensivas com drones. Os dois lados negam ter como alvo civis, mas milhares morreram no conflito, a grande maioria deles ucranianos.
Acredita-se também que milhares de soldados morreram na linha de frente, mas nenhum dos lados divulga números de baixas militares. Os Estados Unidos afirmam que 1,2 milhão de pessoas ficaram feridas ou mortas na guerra. (Kevin Liptak, da CNN).
Foto: Reuters