“Hugo não fui subserviente aos acordos com PL”, diz um dos políticos do PL
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) entrou na mira de lideranças bolsonaristas em meio às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Aliados do ex-mandatário já estudam uma possível articulação com o governo Trump, dos Estados Unidos (EUA), para revogar o visto de Motta.
A medida deve-se ao não avanço do projeto de anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro de 2023 na Casa Legislativa, de acordo com informações da coluna Igor Gadelha, do portal Metrópoles.
Nos últimos dias, o presidente da Câmara entrou em nova rota de colisão com bolsonaristas após negar pedido da oposição para suspender o recesso de julho em razão das recentes medidas cautelares contra Bolsonaro.
“O Hugo não fui subserviente aos acordos com PL. Agora, quem é sabe será ao Trump? Até porque ele não teve o visto suspenso ainda”, comentou à coluna uma liderança bolsonarista próxima ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Bolsonaristas ignoram recesso
Na tarde de segunda-feira, 22, os parlamentares do PL se reuniram no Congresso Nacional junto com o ex-presidente. Na oportunidade, eles decidiram convocar, para esta semana, sessões de duas comissões da Casa presididas por bolsonaristas, ainda conforme noticiou o colunista.
A decisão dos bolsonaristas que ultrapassa o acordado pelo presidente da Câmara atinge dois colegiados: Comissão de Segurança Pública e de Relações Exteriores.
a Comissão de Segurança, os parlamentares querem aprovar uma moção de solidariedade a Bolsonaro, alegando que o ex-presidente seria alvo de “perseguição política”.
Já no outro colegiado, estão previstos votações de uma moção de repúdio às medidas cautelares impostas pelo STF a Bolsonaro e outra de louvor ao ex-presidente da República. (bahia.ba).
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados