Sampaio: os 284 votos já garantidos são suficientes para o impeachment

O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) afirmou nesta segunda-feira, 28, que os 284 votos que calcula haver a favor do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados são suficientes para aprovar o início da tramitação do processo por meio de recurso no plenário, caso o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), indefira os pedidos de impedimento. Isso porque, pelo recurso, bastaria maioria simples (51 ) para aprovar o início da tramitação do processo de afastamento.

Dilma: reforma sairá se os vetos forem mantidos

Deputados do PMDB ameaçam recuar na negociação ? para indicar dois ministros ? indignados com a atitude da presidente Dilma. Após [bater o martelo], ela decidiu adiar a reforma para depois de retorno dos Estados Unidos, mas isso nada teve com eventuais dificuldades de negociação. É que ela decidiu condicionar a reforma ao comportamento do PMDB nos vetos presidenciais, ainda pendentes de votação.

MPE encaminha ao TSE parecer contrário a criação do PL

O Ministério Público Eleitoral (MPE) encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um parecer contrário ao registro do Partido Liberal (PL), em resposta a recurso à decisão da corte de rejeitar o pedido de criação da legenda por falta de assinaturas de apoiadores, exigidas por lei.

[Quartel] Palácio do Planalto tem 1.853 militares

Vítima de prisão e tortura na ditadura, a presidente Dilma aprecia a companhia de militares. Quase metade dos ocupantes de cargos na Presidência da República é de militares das Forças Armadas, em especial do Exército, o que torna o Palácio do Planalto uma espécie de quartel. Dos 4.192 servidores do Planalto, 1.853 são militares cedidos e mais de mil ocupam funções e [cargos de confiança] da presidente.

Janot: Lula pode depor, mas não está no rol de investigados

No parecer em que recomenda que o Supremo Tribunal Federal (STF) acolha pedido da Polícia Federal (PF) para tomar depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, destaca que o petista deve ser ouvido como testemunha, não como investigado. De acordo com ele, até o momento não há o que [justifique] a ampliação da lista de investigados perante o Supremo.