Câmara vota nesta segunda decreto de intervenção do Rio de Janeiro

O anúncio do decreto afetou o cronograma do Congresso. Parte da agenda parlamentar fica esvaziada, uma vez que a vigência do decreto impede que os congressistas façam qualquer mudança na Constituição. A determinação inviabiliza a análise de várias propostas de emenda à Constituição (PECs) que tramitam no Congresso, entre as quais a que trata da reforma da Previdência. A discussão da proposta que altera as regras de acesso à aposentadoria começaria a ser discutida nesta semana no plenário da Câmara. Depois da edição do decreto de intervenção, a pauta do plenário foi alterada e incluiu apenas medidas provisórias e acordos internacionais.

Sem ministro, trabalho já poderia ser extinto e poucos sentiriam falta

Acéfalo há dois meses, sem o afetar em nada, o Ministério do Trabalho já passou da hora de ser extinto. Custa muito caro ao contribuinte, R$ 90,5 bilhões por ano, para que o ministro apareça uma vez ao mês no factoide que divulga os números do Caged, cadastro que permite saber quantos empregados e desempregados há no País. Servem também para o governo federal fingir ligação à classe trabalhadora. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

[Ba-Vi da paz] acaba em pancadaria e vergonha

Depois de muito se falar em [Ba-Vi da paz], o que se viu no Barradão na tarde deste domingo (18) foi um dos episódios mais tristes do futebol baiano nos últimos anos.
Após o gol de empate do Bahia, marcado por Vinícius, o que se viu foi um episódio de selvageria. Ao comemorar ao lado do escudo do Vitória, o jogador foi agredido por Kanu e Denilson e a pancadaria se generalizou.

Intervençãoo pode ser inócua sem atos de guerra

A intervenção na segurança pública pode não produzir os efeitos esperados a menos que o general Braga Netto, o interventor, entenda que as forças militares estarão em guerra e atue como preconiza o general Augusto Heleno, primeiro comandante das forças da ONU no Haiti, para quem seu primeiro ato deveria ser avisar que as pessoas armadas, como traficantes que se exibem com fuzis e metralhadoras, serão consideradas inimigas da sociedade e poderão ser alvejadas. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Temer diz que novo ministério não vai invadir competência dos estados

O presidente Michel Temer (MDB) confirmou neste sábado (17), após se reunir com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), a criação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, para coordenar as políticas do setor, e disse que já conversou com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e Senado, Eunicio Oliveira (MDB-CE), sobre a nova pasta, que [não vai invadir as competências de cada Estado federado].
E afirmou que a intervenção federal no Estado irá se dar de forma cooperativa, e que o objetivo é proteger os mais vulneráveis e evitar que a escalada da violência se alastre pelo País. Após a reunião, ele retornou a Brasília.