Os municípios, que faz parte, de uma Região Metropolitana,
quais são os benefícios fiscais ou sociais? Essa pergunta é feita, por
moradores de cidades circunvizinhas à cidade mãe, que deseja centralizar, seu
nome como cidade estratégica. Os deputados estaduais Augusto Castro (PSDB) e
Angelo Coronel (PSD), subscritor, deram
entrada na mesa diretora da Assembleia Legislativa, em uma proposta de criação
da Região Metropolitana do Sul do Estado.
Para Castro o objetivo do projeto é integrar e dinamizar a
região pela importância econômica e
turística para o Estado, agregando 14 municípios do sul da Bahia. Cada município
(sul baiano) é produtor de suas riquezas e tem como base as cidades de Ilhéus
(porto e turismo) e Itabuna (cidade comercial). Daí começa a disputa entre as
cidades de maior relevância, qual a cidade que será sede da RMSE? Ilhéus ou
Itabuna. Regionalmente pode ser um bom
negócio, mas a nível administrativo pode não surtir efeito.
Os municípios já fazem parte de Associações de Prefeitos,
Consórcios e são filiados a União dos Municípios
da Bahia (UPB), entidade que podia influenciar o crescimento dos municípios
filiados, mas a municipalidade só é vista em época eleitoral.
RMFS
Em uma sessão itinerante da Assembleia Legislativa em 2010
em Feira de Santana-Ba, foi criada a
Região Metropolitana de Feira de Santana e sancionada em 2011 pelo governador
de então Jaques Wagner (PT), o projeto que previa agregar 15 municípios foi
reduzido a seis, Feira de Santana,
Amélia Rodrigues, São Gonçalo dos Campos, Tanquinho, Conceição do Jacuípe e
Conceição da Feira, com o objetivo de levar a municipalidade benefícios , na
educação, saúde segurança pública, educação, infra-estrutura, transportes
intermunicipal e tantos outros
benefícios, mas é como disse o ex-deputado Luciano Simões (PMDB), após a
aprovação do Projeto de Lei, afirmou [isso vai ficar no papel] e a profecia do
ex-parlamentar está se cumprindo. O vice-prefeito de Feira de Santana Colbert
Filho (PMDB) tem cobrado ação do governo
do estado sobre a RMFS, através da imprensa local, mas não se vê disposição
governamental para colocar o projeto em prática. Cada período que passa, se
cria instituições e mais instituições, ou seja, mudanças de nomes com os mesmos
objetivos. Isso é Brasil. (Itamar Ribeiro-Editor Soteropolis)