De olho no estrago eleitoral que o escândalo da
Petrobras poderá causar à reeleição da presidenta Dilma, partidos de oposição
decidiram voltar a centrar fogo em Nestor Cerveró, diretor internacional da
estatal na época da compra da velha refinaria de Pasadena (EUA). O ex-diretor
foi tomado por bode expiatório pelo Planalto e está entre os condenados ontem
pelo TCU a devolver US$ 792 milhões pelos prejuízos causados ao erário.
Cerveró chegou a avisar a membros da CPMI ter interesse
em abrir o bico, mas recuou. A aposta é que agora ele já não tem para onde
correr.
Acusado pelo Planalto de redigir ?parecer falho?, que
teria induzido a erro a presidenta Dilma, Cerveró vai depor na CPMI no dia 13
de agosto.
O líder do SD, Fernando Francischini (PR), acredita que
Cerveró corre o risco de pagar pelos pecados alheios e ?virar um Marcos Valério
da vida?.
Para Rubens Bueno (PR), líder do PPS, o TCU isentou
Dilma, mas terá nova chance para cumprir
a lei na Tomada de Contas Especial instalada. Leia mais na Coluna Cláudio
Humberto