Dados divulgados pela Força Aérea Brasileira nesta
segunda-feira, 22, indicam que não há registro de pane ou mau funcionamento dos
sistemas do avião que levava o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori
Zavascki e caiu em Paraty, no Rio de Janeiro. O acidente, ocorrido em 19 de
janeiro do ano passado, matou o ministro e mais quatro pessoas.
A FAB indica que, apesar de o piloto da aeronave, Osmar
Rodrigues, ser experiente e possuir mais de 30 anos de experiência, as
condições de visibilidade no dia do acidente entre as 12h e 14h, eram
restritas, [muito abaixo do exigido]. [A visibilidade horizontal da baía do Paraty
no momento do acidente estava em 1,5 mil metros, muito abaixo da requerida, que
é de 5 mil metros], explica o coronel Marcelo Moreno, responsável pela
investigação.
O acidente
O avião de pequeno porte, de modelo Hawker Beechcraft King
Air C90, tinha capacidade para transportar oito pessoas e decolou às 13h01, do
Campo de Marte, em São Paulo, caindo por volta das 13h45, a 2 km de distância
do aeroporto. Antes da queda, o piloto fez duas tentativas de se aproximar do
aeroporto, antes de cair no mar. Com o impacto, os dois motores se desprenderam
das asas. Uma parte da fuselagem se manteve preservada e indica que o piloto
tentou recolher o trem de pouso.
Para o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos, o Cenipa, não há um culpado pelo acidente, mas uma série de
fatores que contribuíram para que ele acontecesse.
Vítimas
[Ainda que tenha sido divulgado que um dos tripulantes foi
encontrado com vida 40 minutos após o acidente, o afogamento foi causa
acessória do acidente. A causa mortis foi politraumatismo], explica o coronel.
(Yahoo Noticias)
Rodrigo Souza/Futura Press