O advogado Cristiano
Zanin Martins, defensor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse,
durante julgamento nesta quarta-feira (24) no TRF-4, que o juízo jamais afirmou
na sentença que os valores nos contratos da Petrobras foram utilizados para
pagar vantagens indevidas o petista – e que, por isso, a competência
jamais poderia ter existido.
A defesa acrescentou
que a denúncia apresentada pelo juiz Sérgio Moro dizia que Lula tinha recebido
a propriedade do triplex, mas a sentença fala em atribuir o imóvel. [Esta
palavra não tem relação com o objeto da acusação, o réu se defende daquilo
que consta do objeto da denúncia. Juiz incomodado com a parte não tem
imparcialidade], argumentou.
[O juiz não pode
criar uma nova acusação só para condenar o réu, porque foi assim preestabelecido.
Mas isto e isto ocorreu], acusou Zenin. Por fim, o advogado criticou
o fato de a sentença se basear apenas no depoimento do ex-presidente da
OAS Léo Pinheiro para determinar que houve um pacto de corrupção: [Ele é o
réu!].
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