O governador Rui Costa (PT) negou na noite desta
segunda-feira (19) que seja centralizador, respondendo às críticas que recebe
sobre seu governo, de que não dá autonomia para seus secretários e assessores.
[O que eu não abro é mão de definir coisas estratégicas.
Como assumi em um momento de crise, em 2015, não podia pulverizar recursos. Não
centralizo, não seria produtivo ficar olhando qual o delegado vai para qual
cidade. Não tenho nem tempo para isso], afirmou durante o programa Tête à Tête
com Angelo Coronel, transmitido pela página do Facebook do presidente da
Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
A questão polêmica partiu do próprio Coronel (PSD), que
já havia chamado Rui de centralizador durante entrevista à uma rádio local.] Está
vendo, secretários, Anselmo [comandante da Polícia Militar], a Segurança
Pública tem autonomia. Acho que o governador é aberto, e, muitas vezes, por
deficiência de algum quadro, procuram jogar a desculpa no governador],
analisou.
Contudo, o chefe do Executivo baiano revelou que não abre
mão de analisar funcionários de segundo escalão. [O secretário, como o
governador, às vezes tem função muito de representação. Quem coloca a mão na
massa muitas vezes é o segundo escalão. Quando o secretário traz uma função
específica e traz alguém que nunca trabalhou naquela área, aí eu chamo o
secretário para prestar esclarecimentos], explicou. [Rayllanna Lima-bahia.ba]
Foto: Reprodução/Facebook