Theresa May justifica uso da força para frear armas quí­micas, na Sí­ria

Ao justificar a participação do Reino Unido na ofensiva com
Estados Unidos e França contra centros e produção e distribuição de armas
químicas do regime de Bashar al Assad, a primeira-ministra britânica Theresa
May declarou nesta sexta-feira (13) que [não há alternativa praticável ao uso
da força], na Síria.

A chefe de Estado do Reino Unido disse terem se esgotado [todos
os canais diplomáticos possíveis], antes de decidir reagir ao ataque cometido
com armamento químico no último dia 7, na cidade de Duma, próxima a Damasco.

[Este modelo persistente de comportamento deve ser freado,
não só a fim de proteger inocentes na Síria de mortes e baixas espantosas
ocasionadas por armas químicas, mas também porque não podemos permitir a erosão
da norma internacional que evita o emprego dessas armas químicas], afirmou May,
através de um comunicado divulgado logo após o presidente dos Estados Unidos,
Donald Trump, anunciar o início da ofensiva.

O envolvimento das forças armadas britânicas na ação contra
o regime de Assad foi justificada pela líder conservadora como uma forma de
[degradar e dissuadir] o uso de armas químicas por parte do regime sírio. [Não
se trata de intervir em uma guerra civil, nem de uma mudança de regime], disse
May, ao completar: [Um ataque limitado e dirigido para que não escale as
tensões na região e que faça todo o possível para evitar baixas civis].

No comunicado, a premiê britânica afirma ainda que foi sua
primeira decisão, como primeira-ministra, em que comprometeu as Forças Armadas
em combate, ao ressaltar que tal medida não foi tomada superficialmente, mas
por redundar no interesse nacional do Reino Unido. Para ela, a ação militar
deixa uma mensagem clara contra quem quer que acredite ter poder de empregar
armamento químico impunemente.

Theresa May ainda destacou não admitir a normalidade do uso
de armamento químico [na Síria, nas ruas do Reino Unido ou em qualquer outro
lugar do mundo]. (Com informações da Agência Brasil e EFE)

 Foto Lee Goddard-Fotos Publicas

 

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