Alvo de operação, Força Sindical fala em tentativa de [criminalização]

A Força Sindical insinuou que a operação deflagrada nesta quarta-feira (30)
pela Polícia Federal ? que teve como um dos alvos o deputado federal Paulinho
da Força (SD), presidente da central ? seja uma espécie de retaliação por parte
do governo.

[Vale lembrar que ontem a Organização Internacional do
Trabalho ? OIT acatou a denúncia, assinada pelas seis maiores centrais
sindicais, que acusa o Brasil de promover uma reforma trabalhista que penaliza
os trabalhadores e viola direitos, além de perseguir os sindicatos como forma
de desmontar o movimento sindical. Não vamos permitir que criminalizem o
movimento sindical como forma de enfraquecer a luta dos trabalhadores],
afirmou, por meio de nota, o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos
Gonçalves, conhecido como Juruna.

A central disse ainda estar à disposição para prestar
quaisquer esclarecimentos. [A Força Sindical vem a público esclarecer que a
operação da Polícia Federal nas dependências da central objetiva a busca e
apreensão de documentos, o que a Força Sindical disponibilizou, sem qualquer
restrição, e o que mais se fizer necessário para o cumprimento da ordem legal],
afirmou o órgão.

Batizada de Registro Espúrio, a operação foi realizada para
desarticular uma organização criminosa suspeita de cometer fraudes na concessão
de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

Conforme as investigações, há um amplo esquema de corrupção
na Secretaria de Relações de Trabalho do Ministério do Trabalho, com suspeita
de envolvimento de servidores públicos, lobistas, advogados, dirigentes de
centrais sindicais e parlamentares. (bahia.ba).

Foto: Reprodução/Facebook